Cada vez a perder mais bocadinhos de mim...
A perder a definição confusa do Eu...
Ser ou não ser? Eis a questão...
A tentar reconstruir castelos na areia, enquanto a água do mar vem e destrói...
Tal e qual como Prometeu; condenada a ver ser destruídos os seus sonhos, a ver as suas tentativas para os salvar serem condenadas... Não ouvir a palavra carinhosa, nem o abraço de apoio, sentir-se culpada por outros serem apenas homens...
A perder tudo o que me caracteriza; a perder os meus cantinhos; a perder a minha liberdade e privacidade em detrimento de um sonho que espero ver um dia tornado real... Num fulgor de fitas amarelas balançando ao vento...
