
Hoje preciso de novo de um Cavaleiro Andante... Fui invadida por recordações e, apesar de muitas recordações serem boas, de nada serve viver no passado!
O passado é um tempo morto de recantos escuros e poeirentos; não trás nada de novo , não impulsiona, não nos impele para o futuro...
Quero sorrir no agora, não sorrir pelas memórias que evoco... Esse sorriso é um fantasma do que fui, um fantasma do que sou...
Quero ser um barco que liberta amarras de um porto longínquo e esquecido no tempo; quero libertar amarras e zarpar rumo a um porto perdido que só eu sei encontrar... Longe do que fui... Mais perto do que quero ser...
Quero ler o meu caminho no brilho das estrelas, na luz da lua, no encanto do sol poente...
Quero ter a minha vontade como rosa dos ventos...
Os meus sonhos como mapa...
Mas para isso preciso de reencontrar o presente, o aqui, o agora, a fracção de segundo em que me encontro... Quero me reencontrar...
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